O carioca Antonio José Alves de Souza, primeiro presidente da Chesf, defendeu mais os interesses de Paulo Afonso e região do que qualquer político baiano arvorado por si próprio em guardião e defensor da Bahia. Mas ainda esta em tempo, não apenas para os baianos, também para pernambucanos, alagoanos e sergipanos seguirem o exemplo desse nordestino nascido no Rio de Janeiro.
A partir de hoje, postaremos neste blog, em pequenos trechos, o capitulo XII de sua monografia Paulo Afonso, que teve sua primeira edição em 1954. O capítulo é denominado Paulo Afonso e o Desenvolvimento do Nordeste. A seguir, a primeira de uma serie de transcrições.
"A base econômica inicial do sistema de Paulo Afonso é a faixa litorânea do Nordeste e do Leste do Brasil, onde se acham as capitais dos Estados da Paraíba, de Pernambuco, de Alagoas, de Sergipe e da Bahia e cidades importantes dêsses Estados. a área de maior desenvolvimento econômico e social e de maior densidade demográfica do região, portanto, a que poderia justificar econômicamente a inversão de capital exigida pelo empreendimento. Mas o objetivo final, o objetivo principal dêsse empreendimento deverá ser sempre o desenvolvimento do interior dessa região, que tem muitas condições para se tornar próspero, rico, capaz de reter nêle uma parte importante de sua população, que hoje se vê na contingência de emigrar para o Sul do País em busca de melhores condições de vida".
Um comentário:
A Usina da Pedra, uma novela, se não engano, de autoria de Apolônio Carvalho é mais uma contribuição para que os jovens conheçam a epopéia que foi a construção de Paulo Afonso I, em uma época em que os recursos tecnológicos eram bastante limitados. Melhor é visitar o museu com a sequência de fotos sobre a criatividade dos brasileiros na construção da primeira usina.
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