

Se o céu fosse de brigadeiro, nenhuma inquietação seria gerada por emenda à Lei Orgânica do Município de Paulo Afonso que permite punição do prefeito com afastamento do cargo, em caso de desvio de conduta política e/ou administrativa. E se aprovado por 2/3 dos vereadores.
As leis orgânicas, no âmbito dos municípios, as constituições estaduais e a Carta Magna contêm o mesmo dispositivo que só agora, e com atraso, a LO de Paulo Afonso deverá incorporar. Foi com base nessa prerrogativa do Congresso que os deputados e senadores puniram Fernando Collor com o impeachment.
Mas, em Paulo Afonso, no momento, o céu não é de brigadeiro, nem os lagos estão para peixe (Neste caso, literalmente). As complicações atmosféricas começam pelo difícil relacionamento Executivo x Legislativo. O aquecimento municipal limitou a dois (dos 11) vereadores o número dos alinhados com o situacionismo.
Na sessão da última terça-feira, na Câmara Municipal, a emenda que dá poderes aos vereadores para afastar o prefeito foi aprovada com nove votos a favor. Confirmou-se tendência observada quando três dezenas de vetos do prefeito caíram por goleadas. Pelo interstício obrigatório, a segunda e definitiva votação ocorrerá no dia 4 de setembro.
Nesse meio tempo, as atenções dos pauloafonsinos ficarão divididas entre o que vai acontecer na Câmara Municipal e o que vai acontecer com os mensaleiros e o presidente do Senado, Renan Calheiros, que deixou a vaca ir para o brejo, e a amante, quase quarentona, posar pelada para a Playboy e ainda escrever livro sobre os “bastidores” do Congresso Nacional.


Ah! internauta. Que falta estão fazendo para o Brasil Machado de Assis e Nelson Rodrigues...
Um comentário:
Pleno êxito amigo Clementino. A Integração vai longe.
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