Foi a minha aldeia que se fez global, Serra Negra, nome antigo de Pedro Alexandre, que me deu a visão do mundo e é o meu eterno retorno.
O eterno retorno à Serra Negra propriamente dita, que “enxergo aonde quer que vá”, com ela comparando, “no orgulho de quem” a “sabe incomparável, as serras avistadas em outros mundos”.
A Serra Negra que cantei em poema, talvez com o único mérito da sinceridade, e um desejo:
“Se Deus me permitir volver os olhos
Para o que ficou aqui, no chão terreno,
Quando subir mais alto
Para o chão eterno,
Eu quero tê-los plantados
No teu ventre fecundo,
Onde me saciei de esperanças
E cultivei meus sonhos
E acalmei minhas ânsias
E esqueci as dores deste mundo...”
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