quarta-feira, 25 de julho de 2007

A minha aldeia global

Foi a minha aldeia que se fez global, Serra Negra, nome antigo de Pedro Alexandre, que me deu a visão do mundo e é o meu eterno retorno.

O eterno retorno à Serra Negra propriamente dita, que “enxergo aonde quer que vá”, com ela comparando, “no orgulho de quem” a “sabe incomparável, as serras avistadas em outros mundos”.

A Serra Negra que cantei em poema, talvez com o único mérito da sinceridade, e um desejo:

“Se Deus me permitir volver os olhos

Para o que ficou aqui, no chão terreno,

Quando subir mais alto

Para o chão eterno,

Eu quero tê-los plantados

No teu ventre fecundo,

Onde me saciei de esperanças

E cultivei meus sonhos

E acalmei minhas ânsias

E esqueci as dores deste mundo...”

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