O anúncio pelo suíço Joseph Blater das capitais brasileiras, 12 ao todo, que sediarão a Copa de 2014, mostrou ao vivo e a cores a babaquice que assola, desde o Planalto, esta nação sofrida, tratada com pão (bolsa família) e circo (futebol e carnaval). O anúncio do que todo mundo estava farto de saber foi simbolicamente feito nas Bahamas, em pleno território dos paraísos fiscais. E os gastos com o dinheiro que falta para a educação, a saúde e a segurança reproduzem, em corpo inteiro, o retrato falado do apagão intelectual denunciado pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que nem por isso – e pelas repetidas manifestações de desprezo recebidas do império lulista larga a base aliada.
E Salvador, a 11ª cidade por ordem alfabética de anúncio, sabido por antecipação como nunca dantes na história, teve a comemoração, no Pelourinho, de duas mil pessoas e, no Barradão, de 14.526 torcedores do Vitória. Sem esquecer Ivete Sangalo (foto) que comemorou com a barriga de fora, e camisa rubro negra levantada, e cara mostrando a explosão de alegria, também motivada pela gravidez exibida com orgulho no coração desenhado em redor do umbigo.
Em tempo: já de cabelos brancos, fui convencido pela habilidade precoce do meu neto Victor, com 4 anos (hoje tem 15), a me tornar torcedor do Vitória, o que aliás me fez mandar para o quinto dos infernos o carioca Botafogo, usina futebolística de fracassos e decepções, recentemente decorada pela cara de bebê chorão de Tuca.
Torcer pelo Botafogo, nunca mais, Torcer pelo Vitória, sempre, obedecendo à ordem do neto. E, para quem não sabe, aqui vai a lição: Neto e neta é filho e filha com açúcar. No meu caso, além de Victor, Luisa e Júlia.
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