

Com as baterias recarregadas pela energia cósmica, retornarei ao batente. A partir de Pedro Alexandre (Antiga Serra Negra), onde vejo o Brasil em miniatura de sinal positivo e negativo. Miniatura que se repete nos demais municípios da Região de Paulo Afonso. Em fase de entra e sai de prefeitos, como nunca se viu. Acabo de saber que Spencer Andrade voltou à Prefeitura de Jeremoabo, saindo, em conseqüência, o vice João Varjão, que tinha assumido em seu lugar o cargo de prefeito e mal esquentou a cadeira. Noticia sobreposta dá conta de que ele estaria para sair outra vez e o vice, para reassumir de novo. As coisas estão de tal forma embaralhadas em Coronel João Sá e Sitio do Quinto, que deixarei para minha volta à condição de simples terráqueo procurar informação sobre o destino final de Romualdo e Magalhães. No mesmo pacote de adiamentos, colocarei Brasília com sua Praça dos Três Poderes, o resto do Brasil, a Bahia de quebra, em meio a disse-me-disse sobre outras cabeças de prefeitos que ainda vão rolar.

Espero que o ambiente extraterrestre das estrelas, galáxias e nebulosas, no qual vou viver por um período não diminuirá minha identificação com o Semi-Árido nordestino, sua gente e sua caatinga, que está para mim como a Terra para Anteu. É do contato direto com esse pedaço de chão do Planeta Terra que tiro forças renovadas para viver e para lutar pelo que venha em benefício de sua população. Daí o cenário que visualizo de municípios administrativamente integrados pelas identidades geoeconômicas, por sua vez, modeladas pelo complexo energético da Chesf. Para gerar, pelo impulso dos seus pólos na Bahia (Paulo Afonso), Pernambuco (Petrolândia), Alagoas (Piranhas) e Sergipe (Canindé do São Francisco), o desenvolvimento solidário e seu efeito imediato que é a prosperidade, mais do que coletiva, dinamicamente inclusiva e multiplicadora.
A única arma de que disponho é a palavra e um dos instrumentos para manejá-la, o Blog
Integração. Um dos meus caminhos escolhidos para defender a idéia antiga de que “regionalmente é como o Brasil deve ser administrado”, expressa no Manifesto Regionalista de 1926, a partir do Recife e da militância tropicológica de Gilberto Freyre.
Integração microrregional, desde o local, traduzido na aldeia, para completar-se, como partícula, no todo do concerto universal, que observarei lá do Quintal Astronômico, ampliação ao infinito, do meu quintão aqui de Serra Negra.
O conteúdo de “A Crônica de Minha Aldeia”, testemunho que deixarei para os familiares e os companheiros(as), honrando a memória dos meus pais Pedro Alexandre (Piduca) e Angélica (Lili).
2 comentários:
AMIGO CLEMENTINO, PARABÉNS PELO TRABALHO TÃO DIGNIFICANTE, QUE EU CONHEÇO HÁ TANTO TEMPO...
VOCE É UM EXTRAODINÁRIO BRASILEIRO.
VIVA SERRA NEGRA!!!
Meu caro Clementino, as coisas estão em parafuso, entre cassados e caçadores, estamos nós pobres mortais a beira de um abismo eleitoral, mais ou menos assim se correr volta volta a tropa expulsa em 2006 se ficar teremos que engolir o que esta. Até qunado teremos que ver forasteiros mandando em Paulo Afonso?
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