segunda-feira, 20 de agosto de 2007

A Bahia integrada e o abraço com Pernambuco, Alagoas e Sergipe

O artigo “Integrar para não desintegrar”, publicado em A Tarde, edição de 8 de fevereiro de 1990, foi escrito antes de comprovar que o Nordeste seco de cada Estado, ou Sertão propriamente dito, sofreu sempre o mesmo descaso da parte dos governadores, incluídos os mais veementes na exigência de que o Governo Federal dispense tratamento diferenciado ao Nordeste brasileiro.

Ao mesmo tempo, fui descobrindo, pelo estudo e pela observação direta, a identidade do quadrilátero formado pelos pólos de Paulo Afonso (BA), Petrolândia (PE), Piranhas (AL) e Canindé do São Francisco (SE), e talhado, pela natureza, para ser a Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento, como foi talhada a Cachoeira, que submergiu nas comportas da Chesf, mas permaneceu, intacta, em sua arquitetura monumental. Pronta para ser reanimada, na plenitude de sua magia e da sua beleza, como símbolo maior da microrregião e do próprio Nordeste.

A Bahia integrada se concilia com o abraço a Pernambuco, através da Ride do Pólo Petrolina e Juazeiro e, mais abaixo do Rio São Francisco, não fosse o Velho Chico o Rio da Unidade Nacional, com outro abraço mais largo, unindo, através do Pólo Paulo Afonso, Petrolândia, Piranhas e Canindé, esses pedaços homogêneos da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, no todo da Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento, um todo que é parte de cada um dos quatro Estados, tal como previsto na Constituição Federal.

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